Trabalhar enquanto se explora o mundo já não é mais um sonho distante. Com a expansão do trabalho remoto, o estilo de vida dos nômades digitais vem ganhando força, e algumas cidades estão se destacando por oferecer exatamente o que esse público procura: estrutura, custo de vida acessível e qualidade de vida.

Um levantamento recente da empresa Dojo, que avaliou 237 cidades ao redor do mundo, identificou quais locais oferecem as melhores condições para quem trabalha de forma remota. Foram analisados critérios como custo de vida, velocidade da internet, segurança e facilidade de vistos. O destaque foi para a Itália, que vem se consolidando como um dos países mais preparados para receber esses profissionais.

Entre as cidades italianas mais bem avaliadas, Gênova se tornou uma queridinha dos nômades digitais. Com internet rápida, boa infraestrutura urbana e preços acessíveis, ela consegue equilibrar trabalho e lazer de forma exemplar. Além disso, a cidade ainda oferece o charme da vida europeia e a proximidade de paisagens incríveis do Mediterrâneo.

Outros destinos italianos que também vêm ganhando destaque são Bari e Catânia. Ambas chamam atenção pelo baixo custo de vida, atmosfera acolhedora e pela rica cultura local. Em Bari, por exemplo, é possível viver à beira-mar, aproveitar a culinária regional e ainda manter a rotina profissional em dia, graças à boa conectividade e segurança.

A Itália ainda atrai por oferecer facilidade na emissão de vistos de longa duração, o que facilita a permanência dos nômades por períodos maiores, sem a burocracia enfrentada em outros países.

Mas a Itália não está sozinha nessa corrida. Espanha e Canadá também se destacam como destinos estratégicos. Na Espanha, cidades como Valência e Las Palmas combinam clima agradável, infraestrutura moderna e comunidades vibrantes, fatores que pesam na escolha de quem busca estabilidade enquanto viaja. Já no Canadá, Quebec é uma opção com forte apelo cultural, oferecendo custo de vida moderado e ambiente acolhedor, ideal para quem quer imergir na cultura local.

Um ponto crucial para o sucesso do nomadismo digital são os vistos específicos para trabalhadores remotos. Países que adotam esse tipo de política tendem a atrair mais nômades. Um exemplo é a Nova Zelândia, que ajustou suas regras para permitir estadias prolongadas, reconhecendo oficialmente o nomadismo digital como um modelo legítimo de trabalho.

Com a tecnologia evoluindo e as fronteiras se tornando mais flexíveis, a tendência é que cada vez mais profissionais optem por uma vida sem endereço fixo. E cidades ao redor do mundo, como Gênova, estão se preparando para se tornarem refúgios modernos para quem escolheu transformar o mundo no próprio escritório.

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