Fazer um intercâmbio barato é possível para brasileiros em 2025, especialmente com o aumento das opções de programas acessíveis e flexíveis em países como Irlanda, Argentina, Portugal, México e Alemanha. Embora o custo ainda seja um desafio para muitos estudantes, existem caminhos bem mais econômicos do que os tradicionais pacotes vendidos por agências.
Um dos modelos mais procurados é o intercâmbio de estudo com trabalho, especialmente na Irlanda e na Argentina, onde o estudante pode trabalhar legalmente durante o curso. Na Irlanda, por exemplo, é permitido trabalhar 20 horas semanais enquanto se estuda inglês, o que ajuda a cobrir parte dos custos de moradia e alimentação. Já na Argentina, por estar próxima ao Brasil, o custo com passagens, alimentação e cursos é consideravelmente mais baixo.
Para quem busca intercâmbio barato na Europa, Portugal e Espanha oferecem boas oportunidades com programas de mobilidade acadêmica entre universidades, além de bolsas específicas para falantes de português. Muitos brasileiros optam por cursar parte da graduação ou pós-graduação nesses países, pagando mensalidades inferiores às do Brasil, com possibilidade de bolsas e alojamento estudantil.
Outra alternativa são os intercâmbios voluntários, como os oferecidos por organizações como AIESEC, WWOOF e Worldpackers, que permitem trabalhar em fazendas, hostels ou projetos sociais em troca de hospedagem e alimentação. Esses modelos são ideais para jovens que desejam vivência internacional gastando o mínimo possível.
Estudantes também recorrem a programas de Au Pair, que oferecem moradia, alimentação e uma ajuda de custo mensal em troca de cuidar de crianças em países como Estados Unidos, França e Alemanha. O custo inicial é baixo e, em muitos casos, a família hospedeira cobre os custos de transporte e curso de idioma.
Para encontrar intercâmbio barato, o segredo está em fugir dos pacotes prontos de agências comerciais, fazer a busca diretamente nas instituições ou plataformas especializadas, e planejar com pelo menos 6 meses de antecedência. Ter um nível básico do idioma e documentos como passaporte válido, histórico escolar e carta de motivação aumenta muito as chances de aprovação.
Em 2025, com o fortalecimento da mobilidade estudantil e o crescimento do nomadismo digital, o número de brasileiros buscando intercâmbios econômicos deve aumentar. Com pesquisa e foco, dá sim para viver a experiência internacional sem comprometer o bolso.