Morar em Portugal legalmente continua sendo uma meta realista para muitos brasileiros em 2025, desde que sejam respeitadas as regras de imigração e o tipo de visto apropriado. Atualmente, existem diversas formas legais de residência no país, como visto de trabalho, visto de estudo, visto de empreendedor, visto D7 (para quem tem renda fixa) e reagrupamento familiar.
O visto D7 é uma das opções mais populares, destinado a pessoas com renda passiva comprovada (como aposentadoria ou aluguel), exigindo comprovação de renda mínima de aproximadamente 820 euros mensais. Já o visto de trabalho exige um contrato com uma empresa portuguesa antes da solicitação. O visto de estudante, por outro lado, é válido enquanto durar o curso e permite ao estudante trabalhar legalmente por até 20 horas semanais.
O processo para morar em Portugal legalmente começa ainda no Brasil. O solicitante deve acessar o site do Consulado de Portugal, escolher o tipo de visto adequado, reunir os documentos exigidos (como antecedentes criminais, comprovante de renda e plano de saúde internacional) e agendar uma entrevista. O prazo médio de análise do visto varia entre 30 e 60 dias úteis.
Ao chegar em Portugal com o visto aprovado, é necessário dar entrada na Autorização de Residência junto ao SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), que oficializa a permanência no país por mais de 90 dias. Sem esse processo, a estadia será considerada irregular após o período permitido para turistas.
É importante lembrar que tentar morar em Portugal sem visto não é apenas ilegal, como também pode resultar em deportação, multa e proibição de entrada no espaço Schengen por até 5 anos. Por isso, buscar os meios corretos e respeitar o trâmite legal é fundamental.
Com uma política migratória mais receptiva e laços históricos com o Brasil, Portugal continua sendo um dos destinos mais acessíveis e seguros para quem deseja viver no exterior. A legalidade, além de proteger o imigrante, garante acesso a saúde, estudo, trabalho e estabilidade no país.