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Estudar fora do Brasil é o sonho de muita gente, mas conciliar os estudos com uma renda extra também é uma necessidade real para a maioria dos intercambistas. Por isso, entender como é trabalhar com visto de estudante se torna uma etapa essencial para quem está planejando uma temporada em outro país. A boa notícia é que muitos destinos ao redor do mundo permitem, sim, que estudantes internacionais trabalhem legalmente, desde que sigam regras específicas. E mais: isso pode abrir portas não só para ajudar nas finanças, mas também para adquirir experiência profissional no exterior, fazer networking e até pavimentar um caminho para uma futura residência permanente.
Uma das primeiras perguntas que surgem é: pode trabalhar com visto de estudante? A resposta varia de país para país, e inclusive dentro de um mesmo território as regras podem mudar de acordo com o nível do curso ou com a instituição escolhida. Em geral, países como Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, Alemanha e Reino Unido oferecem políticas flexíveis que permitem ao estudante trabalhar por um número determinado de horas por semana durante o período letivo, com expansão dessa carga durante as férias.
Saber exatamente quantas horas é possível trabalhar com visto de estudante também é fundamental. Na maioria dos casos, o limite é de 20 horas semanais durante as aulas, com possibilidade de trabalho integral nas férias. Esse controle rígido tem como objetivo evitar que o estudante comprometa seu desempenho acadêmico, mantendo o foco principal nos estudos.
Outro ponto importante diz respeito aos tipos de trabalho permitidos. A maioria das oportunidades costuma ser em áreas como atendimento ao cliente, hospitalidade, limpeza, entregas e comércio, justamente pela flexibilidade de horários e baixa exigência de experiência prévia. Ainda assim, com o tempo e um bom domínio do idioma, é possível encontrar empregos mais qualificados, principalmente em áreas ligadas ao curso do estudante.
Por outro lado, trabalhar informalmente com visto de estudante pode parecer uma solução rápida, mas envolve riscos sérios: desde multas até deportação. Por isso, entender a diferença entre trabalho legal e ilegal é crucial para evitar problemas futuros. Além disso, estar atento às regras para trabalhar com visto de estudante ajuda a manter o status migratório em dia, o que é fundamental para a permanência legal no país.
Neste guia completo, você vai descobrir quais países permitem trabalhar com visto de estudante, as regras específicas de cada lugar, como encontrar vagas e como manter o equilíbrio entre estudo e trabalho no exterior. Também vamos mostrar os erros mais comuns de quem está começando essa jornada, para que você possa evitá-los desde o início e tirar o máximo proveito da sua experiência internacional.
O que é permitido com um visto de estudante?
O visto de estudante é uma autorização concedida por um país estrangeiro para que cidadãos estrangeiros possam realizar cursos dentro do seu território. No entanto, além do objetivo principal de estudar, muitos estudantes buscam também a possibilidade de trabalhar para se manter financeiramente ou ganhar experiência internacional. A permissão para trabalhar com visto de estudante depende das leis de imigração de cada país, e, geralmente, vem acompanhada de algumas restrições importantes.
Em grande parte dos destinos mais populares entre brasileiros, como Austrália, Irlanda, Canadá e Nova Zelândia, o visto de estudante permite que o titular trabalhe legalmente por um número limitado de horas por semana enquanto o curso estiver em andamento. Isso significa que, sim, é possível trabalhar com visto de estudante, desde que se respeitem os limites e condições impostos pela imigração local. Em alguns países, essa permissão é automática, enquanto em outros é necessário solicitar uma autorização adicional ao chegar.
Na prática, a principal exigência para que o estudante tenha o direito de trabalhar é que o curso escolhido seja reconhecido pelas autoridades locais e tenha uma carga horária mínima — geralmente de pelo menos 20 horas semanais. Cursos de curta duração ou voltados apenas para turismo, por exemplo, costumam não conceder esse benefício.
Também é importante saber que o tipo de trabalho permitido nem sempre é restrito por área, mas precisa obedecer às condições legais: não ultrapassar o número máximo de horas, manter vínculo com empregadores registrados e, em alguns casos, informar a escola ou instituição de ensino sobre a atividade profissional. Trabalhos informais ou em áreas ilegais são proibidos e podem resultar em penalidades sérias.
Resumidamente, o visto de estudante pode abrir portas para o mercado de trabalho, mas é preciso conhecer as regras específicas do país de destino, seguir as diretrizes com atenção e manter o foco principal nos estudos.
Quais países permitem trabalhar com visto de estudante?
Nem todos os países permitem que estudantes internacionais trabalhem durante o período de estudos, mas felizmente, muitos dos destinos mais procurados por brasileiros contam com políticas favoráveis. Conhecer essas opções ajuda a escolher melhor o destino do intercâmbio e planejar as finanças de forma mais realista.
A Austrália é um dos países mais abertos nesse sentido. Estudantes internacionais podem trabalhar até 24 horas semanais durante as aulas e em tempo integral durante as férias. O mesmo vale para a Nova Zelândia, que permite até 20 horas semanais em período letivo e 40 horas nas férias. Ambos os países têm grande demanda por mão de obra em áreas como hospitalidade, turismo e comércio, o que facilita a entrada de estrangeiros no mercado de trabalho.
A Irlanda também é uma escolha popular. Estudantes matriculados em cursos com duração mínima de 25 semanas podem trabalhar legalmente até 20 horas por semana durante o curso e 40 horas durante os meses de férias oficiais. A vantagem da Irlanda é que o processo é menos burocrático e não exige comprovação de inglês em testes como IELTS ou TOEFL para cursos de idiomas.
O Canadá exige que o curso tenha duração mínima de seis meses e seja realizado em uma instituição reconhecida. A permissão de trabalho é de até 20 horas semanais durante as aulas. Além disso, há a possibilidade de o estudante obter um Post-Graduation Work Permit após a conclusão do curso, o que permite permanecer no país e trabalhar em tempo integral.
Outros países que oferecem boas oportunidades são o Reino Unido, a Alemanha e a França, todos com políticas específicas para estudantes internacionais, embora com regras mais rígidas. Já países como os Estados Unidos e o Japão têm exigências maiores e, geralmente, permitem o trabalho apenas com autorizações especiais ou dentro do campus universitário.
Antes de escolher o destino, é essencial pesquisar as regras atuais de imigração, pois elas podem mudar com frequência e impactar diretamente a possibilidade de conciliar trabalho com estudo.
Quantas horas um estudante pode trabalhar legalmente?
Essa é uma das dúvidas mais comuns de quem pretende estudar fora do Brasil: afinal, quantas horas posso trabalhar com visto de estudante? A resposta depende do país de destino, mas existe um padrão que se repete em vários lugares: 20 horas semanais durante o período letivo e até 40 horas nas férias. Essa regra é baseada na lógica de permitir ao estudante focar nos estudos enquanto ainda consegue gerar uma renda extra para se manter.
Na Austrália, o número de horas permitido aumentou recentemente para 24 horas semanais, uma mudança pensada para suprir a demanda por trabalhadores no país. Já na Nova Zelândia, o limite tradicional de 20 horas segue firme, e é aplicado apenas a cursos com duração superior a 14 semanas em instituições reconhecidas. Durante as férias, o trabalho integral é autorizado.
No Canadá, o limite também é de 20 horas por semana, e o estudante precisa estar matriculado em uma instituição designada (DLI). Vale lembrar que o governo canadense anunciou a intenção de revisar esse limite em determinadas circunstâncias, principalmente após a pandemia, então é sempre bom conferir as atualizações diretamente no site oficial de imigração.
Na Irlanda, a regra segue o mesmo padrão: 20 horas semanais durante o curso e 40 horas durante os meses de junho, julho, agosto e setembro, além de 15 de dezembro a 15 de janeiro. No Reino Unido, estudantes universitários também têm direito a 20 horas por semana, mas estudantes de cursos de idioma não têm esse benefício garantido.
A Alemanha tem uma abordagem um pouco diferente: o estudante pode trabalhar até 120 dias inteiros por ano ou 240 meios dias — uma regra que exige um pouco mais de cálculo e atenção.
Respeitar esses limites é crucial. Trabalhar além do permitido pode resultar em advertências, multas, cancelamento do visto e até deportação. Por isso, é fundamental manter o controle de horas trabalhadas e ter um bom diálogo com o empregador para garantir que tudo esteja dentro da lei.
Tipos de trabalho permitidos para quem tem visto de estudante
Quem está planejando estudar e trabalhar fora do Brasil precisa ter uma ideia realista dos tipos de trabalho permitidos com visto de estudante. Na maioria dos países que autorizam essa combinação, as opções de emprego para estrangeiros são voltadas principalmente para atividades que exigem pouca ou nenhuma qualificação prévia, especialmente nos primeiros meses de adaptação.
Os empregos mais comuns entre estudantes internacionais estão concentrados nos setores de serviços, hospitalidade, comércio e atendimento ao cliente. É muito comum encontrar brasileiros trabalhando em cafés, restaurantes, supermercados, hotéis, limpeza, entregas e serviços gerais. Esses cargos geralmente oferecem turnos flexíveis, o que facilita a conciliação com a rotina de estudos.
Com o tempo, e principalmente com a melhora do idioma, é possível conseguir oportunidades mais alinhadas à área de formação ou interesse profissional. Estudantes de cursos técnicos ou universitários, por exemplo, podem conseguir vagas em estágios remunerados ou funções de apoio dentro da própria instituição de ensino. Em alguns países, como o Canadá, também existem programas oficiais que incentivam o trabalho relacionado ao curso — o chamado co-op.
Veja uma tabela com os tipos de trabalho mais comuns entre estudantes estrangeiros:
Setor | Exemplos de trabalho |
---|---|
Hospitalidade | Garçom, barista, atendente de hotel |
Limpeza e manutenção | Faxineiro, zelador, auxiliar de serviços |
Varejo e comércio | Operador de caixa, repositor, vendedor |
Entregas | Delivery de comida, bicicleta ou moto |
Apoio educacional | Monitor, assistente de biblioteca |
Estágios (quando permitido) | Estágio na área de estudo |
Apesar de parecer simples, esses trabalhos ajudam a desenvolver o idioma local, aumentam a independência financeira e ainda promovem contato com outras culturas. No entanto, é essencial verificar se o emprego segue todas as normas do país e está registrado legalmente. Isso evita riscos e garante os direitos trabalhistas mínimos, como salário justo e condições dignas.
Diferença entre trabalho legal e informal com visto de estudante
Entender a diferença entre trabalhar legalmente e informalmente com visto de estudante pode ser a linha tênue entre uma experiência positiva no exterior e sérios problemas migratórios. O trabalho legal ocorre quando o estudante respeita todas as regras do visto, trabalha apenas o número de horas permitidas, está registrado oficialmente com o empregador e declara sua renda, quando exigido.
Já o trabalho informal, também conhecido como “trabalho por fora”, é quando o estudante aceita vagas que não são oficialmente registradas, ultrapassa o limite de horas ou realiza funções que o visto não permite. Esse tipo de prática é mais comum do que se imagina, especialmente entre quem está desesperado para complementar a renda, mas representa um risco enorme.
⚠️ Veja os riscos do trabalho informal com visto de estudante:
- Multas pesadas para o estudante e para o empregador
- Cancelamento do visto de estudante
- Deportação e proibição de retornar ao país por anos
- Dificuldade futura para vistos em outros países
- Falta de cobertura legal em caso de acidentes ou abusos
Em contrapartida, ao trabalhar legalmente, o estudante tem acesso a salário mínimo garantido, horários controlados, proteção contra abusos e a possibilidade de usar essa experiência no currículo internacional. Em alguns países, como Austrália e Nova Zelândia, a fiscalização é intensa, e basta uma denúncia ou fiscalização surpresa para que o estudante perca todos os direitos conquistados.
Portanto, mesmo que o trabalho informal pareça vantajoso à primeira vista, ele traz mais desvantagens do que benefícios. A melhor escolha é sempre seguir as regras do país e manter seu status migratório protegido.
Como encontrar vagas para estudantes no exterior
Encontrar trabalho com visto de estudante pode parecer um desafio, mas com as estratégias certas, é totalmente possível conseguir boas oportunidades mesmo sem experiência internacional. O primeiro passo é investir em um currículo bem adaptado ao padrão local, com foco em habilidades práticas e disponibilidade de horários. Ter um nível básico ou intermediário do idioma local também faz toda a diferença na hora da entrevista.
Os canais mais usados para encontrar vagas são os sites de emprego específicos de cada país, como o Seek (Austrália), Indeed (Canadá e Irlanda), StudentJob (Europa) e LinkedIn. Além disso, os próprios murais das escolas e universidades costumam divulgar vagas voltadas exclusivamente para estudantes internacionais. É muito comum encontrar cartazes com anúncios em cafés, mercadinhos e estabelecimentos próximos às instituições de ensino.
Uma dica valiosa é fazer networking desde o primeiro dia. Conversar com colegas, professores e pessoas da comunidade local pode render indicações preciosas. Além disso, muitos estudantes conseguem o primeiro emprego entregando currículos pessoalmente em lugares movimentados.
👍 Dicas práticas para encontrar emprego com visto de estudante:
- Prepare um currículo local com foco em atendimento, serviço ou limpeza
- Tenha uma cover letter simples explicando sua disponibilidade
- Cadastre-se em sites e apps de vagas (Indeed, Gumtree, LinkedIn)
- Participe de grupos de Facebook e WhatsApp voltados para brasileiros e estudantes
- Vá pessoalmente em cafés e restaurantes nos horários mais calmos
- Pergunte na escola se há parcerias com empresas
Ter iniciativa e paciência é essencial nesse processo. A primeira vaga pode não ser a dos sonhos, mas serve como ponto de partida para desenvolver o idioma, ganhar confiança e abrir portas para novas oportunidades no futuro.

Dicas para equilibrar estudos e trabalho fora do Brasil
Trabalhar e estudar ao mesmo tempo em outro país exige planejamento, disciplina e inteligência emocional. Mesmo que o visto de estudante permita exercer atividades profissionais, o objetivo principal da viagem continua sendo o estudo. Por isso, encontrar o equilíbrio entre as duas responsabilidades é fundamental para evitar desgaste físico, emocional e, claro, problemas com rendimento acadêmico.
A primeira dica é montar uma rotina semanal realista. Muitos estudantes cometem o erro de aceitar todas as horas disponíveis no trabalho logo de início, sem considerar a carga do curso e o tempo necessário para estudar em casa, preparar trabalhos e descansar. Isso pode levar ao esgotamento e, em casos mais sérios, até ao abandono do curso — o que pode comprometer o visto.
Outra prática importante é escolher empregos com escala flexível, que permitam alterações em dias de prova ou entrega de trabalhos. Empregadores que já têm experiência com estudantes internacionais costumam ser mais compreensivos e dispostos a negociar os horários. Sempre que possível, dê preferência a trabalhos próximos da sua casa ou da escola para economizar tempo e dinheiro com transporte.
🍀 Dicas para manter o equilíbrio:
- Faça uma planilha com os horários fixos do curso e organize sua disponibilidade de trabalho
- Estabeleça um limite máximo de horas por semana para evitar sobrecarga
- Priorize qualidade do sono e alimentação saudável
- Avise com antecedência sobre avaliações ou semanas de provas
- Use aplicativos de produtividade para organizar tarefas e prazos
- Reserve um tempo livre na semana para lazer ou descanso mental
Além disso, é essencial manter uma comunicação clara com a escola. Se perceber que o trabalho está afetando seu desempenho, busque apoio com coordenadores ou tutores. Muitas instituições oferecem suporte psicológico e orientação acadêmica justamente para ajudar os alunos a lidar com essa dupla jornada.
O segredo está em ser estratégico: trabalhar o suficiente para ajudar nas despesas, sem comprometer o verdadeiro motivo de estar ali. Com organização e bom senso, é totalmente possível conciliar os dois mundos e viver uma experiência enriquecedora tanto nos estudos quanto no mercado de trabalho internacional.
Principais erros de quem trabalha com visto de estudante
Quem está começando uma jornada no exterior com visto de estudante pode cometer erros que, além de comprometer a experiência, colocam em risco a permanência legal no país. Conhecer essas armadilhas com antecedência é uma forma inteligente de se preparar e evitá-las desde o início.
Um dos erros mais comuns é ultrapassar o número de horas permitidas de trabalho. Seja por necessidade financeira ou por pressão do empregador, muitos estudantes acabam excedendo o limite de 20 horas semanais, especialmente quando recebem pagamento “por fora”. Esse tipo de infração é facilmente rastreável e pode resultar em penalidades severas, como multa, cancelamento do visto ou até deportação.
Outro equívoco frequente é aceitar trabalho informal, sem contrato ou registro. Isso não apenas viola as regras do visto, como também deixa o estudante vulnerável a exploração, baixos salários, jornadas abusivas e falta de direitos trabalhistas básicos. Trabalhar legalmente garante segurança jurídica e tranquilidade para focar nos estudos.
Também há quem se esqueça do foco principal: o curso. Muitos estudantes se empolgam com o salário, fazem horas extras sempre que possível e negligenciam o rendimento acadêmico. O problema é que, em muitos países, a renovação do visto depende da frequência e desempenho na escola. Baixo aproveitamento pode significar o fim do sonho de permanecer no exterior.
⚠️ Veja os erros mais comuns para evitar:
- Trabalhar mais do que o permitido por lei
- Aceitar empregos informais ou sem contrato
- Focar mais no trabalho e deixar os estudos em segundo plano
- Ignorar a importância do domínio do idioma local
- Não declarar a renda quando exigido
- Deixar de consultar fontes oficiais sobre mudanças nas regras migratórias
Manter-se bem informado é essencial. As regras de imigração podem mudar com frequência, e confiar apenas em relatos de outros estudantes pode gerar confusão. Sempre que tiver dúvidas, consulte sites oficiais do governo, fale com a escola ou procure a orientação de um consultor especializado.
Com atenção, responsabilidade e planejamento, é possível trabalhar com visto de estudante de forma segura, dentro da legalidade e aproveitando ao máximo tudo o que essa experiência internacional pode oferecer.
Tudo o que você precisa saber para fazer dar certo
Trabalhar com visto de estudante é uma experiência que pode transformar vidas, mas exige preparo, responsabilidade e informação. Para que essa jornada seja bem-sucedida, é fundamental entender que o visto é concedido com foco no estudo — e o trabalho entra como um benefício adicional, não como prioridade. A partir dessa compreensão, é possível tomar decisões mais conscientes e seguras.
A base de tudo é respeitar as leis do país de destino. Isso envolve desde cumprir o limite de horas permitido até manter a frequência escolar em dia e declarar rendimentos quando exigido. O cumprimento dessas regras garante não apenas a permanência legal, mas também abre portas para futuras possibilidades, como a extensão do visto, programas de trabalho pós-estudo ou até mesmo processos de residência permanente em alguns países.
Outro ponto essencial é o planejamento financeiro antes de embarcar. Muitos estudantes partem com a ideia de que vão se sustentar integralmente com o salário do trabalho no exterior. Embora isso seja possível em alguns casos, especialmente em países com salários mínimos mais altos, contar com uma reserva de emergência é indispensável para os primeiros meses, quando ainda se está adaptando, procurando emprego e se ajustando à nova realidade.
Além disso, é importante reconhecer que o primeiro emprego pode não ser ideal — e tudo bem. Aceitar uma vaga simples, como garçom ou auxiliar de limpeza, não diminui ninguém. Pelo contrário: mostra disposição, humildade e coragem. Essas qualidades são muito valorizadas fora do Brasil e podem abrir caminhos para cargos melhores no futuro.
🎯 Pilares para uma experiência positiva com o visto de estudante:
- Informação atualizada: acompanhe sempre as regras migratórias e direitos trabalhistas
- Legalidade: trabalhe apenas dentro do permitido, com contrato e registro
- Equilíbrio: cuide da saúde mental e mantenha foco nos estudos
- Rede de apoio: conecte-se com outros estudantes, participe de grupos e peça ajuda quando necessário
- Planejamento: tenha metas claras, controle financeiro e visão de longo prazo
Estudar e trabalhar fora do Brasil é uma conquista que envolve desafios, sim, mas também oportunidades únicas de crescimento pessoal e profissional. Cada turno de trabalho, cada aula, cada contato com novas culturas contribui para a formação de um perfil mais forte, mais preparado para o mundo globalizado.
Seguir as regras, manter-se organizado e cuidar do bem-estar fazem toda a diferença. Com responsabilidade, a experiência de estudar e trabalhar no exterior se transforma em algo enriquecedor, memorável e, muitas vezes, no início de uma nova vida.
Vale a pena trabalhar com visto de estudante? Descubra por que essa experiência pode mudar sua vida
Trabalhar com visto de estudante é mais do que uma forma de complementar a renda: é uma oportunidade real de crescimento pessoal, profissional e até emocional. Quem decide embarcar nessa jornada costuma passar por desafios, mas também colhe aprendizados que dificilmente seriam possíveis dentro da zona de conforto. A experiência de viver em outro país, estudar em uma nova língua e se adaptar a um mercado de trabalho diferente faz com que muitos estudantes voltem para o Brasil com um novo olhar — ou, em muitos casos, decidam construir uma nova vida no exterior.
É verdade que nem tudo são flores. As limitações impostas pelo visto, os empregos iniciais mais simples, a saudade de casa e as dificuldades com o idioma são obstáculos que podem surgir pelo caminho. No entanto, com planejamento, informação e uma boa dose de resiliência, é totalmente possível superar cada etapa e alcançar resultados muito positivos.
Um dos maiores benefícios de trabalhar enquanto estuda fora é o desenvolvimento de habilidades que vão muito além do conteúdo aprendido nas salas de aula. A capacidade de se adaptar, resolver problemas, lidar com pessoas de diferentes culturas e gerenciar o próprio tempo são competências extremamente valorizadas no mercado global. Mesmo que o trabalho não esteja diretamente relacionado à sua área de formação, ele agrega valor ao currículo e amplia sua visão de mundo.
Além disso, esse tipo de vivência pode abrir portas para novos caminhos. Muitos estudantes acabam descobrindo talentos, interesses ou oportunidades que nem imaginavam antes de viajar. Programas de estágio, permissão de trabalho após o curso e até convites para vistos permanentes são possibilidades reais, principalmente em países como Austrália, Canadá e Alemanha.
É importante lembrar que cada escolha exige responsabilidade. Trabalhar com visto de estudante deve ser feito sempre dentro da legalidade, respeitando os limites e mantendo o foco principal nos estudos. O equilíbrio entre essas duas frentes é o que garante uma experiência positiva e enriquecedora.
Em resumo: sim, vale muito a pena trabalhar com visto de estudante — desde que você esteja bem preparado, informado e disposto a dar o seu melhor. Mais do que um simples emprego, essa experiência pode ser o início de uma nova fase da sua vida, repleta de conquistas, memórias inesquecíveis e oportunidades que só o mundo lá fora pode oferecer.
Perguntas frequentes sobre trabalhar com visto de estudante
1. Estudante pode trabalhar em qualquer país com visto de estudante?
Não. Nem todos os países permitem trabalho com visto de estudante. É essencial verificar as regras do país de destino. Austrália, Irlanda, Canadá, Nova Zelândia e Alemanha estão entre os mais flexíveis.
2. Quantas horas posso trabalhar com visto de estudante?
Na maioria dos países, o limite é de 20 horas semanais durante o período letivo e até 40 horas nas férias. Esse limite pode variar conforme a legislação local.
3. É obrigatório ter um curso de longa duração para poder trabalhar?
Sim, na maioria dos países. Cursos curtos ou voltados apenas para turismo normalmente não oferecem permissão de trabalho. O ideal é um curso com carga mínima de 20 horas semanais.
4. Posso trabalhar com visto de estudante nos Estados Unidos?
As regras nos Estados Unidos são mais restritivas. Em geral, o estudante só pode trabalhar dentro do campus e com autorização prévia. Empregos externos exigem permissões especiais.
5. Que tipo de trabalho é permitido com visto de estudante?
Atividades em setores como hospitalidade, limpeza, comércio, entregas e serviços gerais são as mais comuns. Alguns países permitem estágios relacionados ao curso.
6. Posso trabalhar como autônomo ou freelancer com visto de estudante?
Na maioria dos casos, não. O visto geralmente exige vínculo com empregador formal e proíbe trabalho autônomo ou como freelancer, a menos que esteja previsto em categorias específicas.
7. O que acontece se eu ultrapassar as horas de trabalho permitidas?
Você pode sofrer penalidades sérias: desde advertência e cancelamento do visto até deportação. Além disso, pode ser banido do país por um período.
8. Como encontrar emprego legalmente sendo estudante internacional?
Prepare um bom currículo no formato local, procure em sites de vagas como Indeed ou Seek, participe de grupos de estudantes, vá pessoalmente a comércios locais e aproveite os murais da sua escola.