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A cidadania americana por naturalização é um dos caminhos mais procurados por imigrantes que desejam se tornar cidadãos dos Estados Unidos de forma legal e definitiva. Seja por meio de residência permanente (green card), casamento com cidadão americano ou serviço militar, o processo de naturalização oferece uma série de benefícios e direitos exclusivos. No entanto, ele também exige atenção a regras, prazos e documentos obrigatórios que fazem toda a diferença na aprovação do pedido.
Para quem deseja saber como obter cidadania americana, é fundamental entender cada etapa desse processo, desde o preenchimento do formulário N-400 até o juramento de fidelidade aos Estados Unidos. O processo de naturalização nos EUA é criterioso e envolve requisitos bem definidos, como comprovação de residência contínua, domínio básico do inglês e conhecimento sobre história e governo dos EUA, temas cobrados no teste de naturalização dos EUA.
Outro ponto importante é a preparação para a entrevista de cidadania americana, que pode ser o momento decisivo para o solicitante. É durante essa fase que o oficial de imigração avalia não apenas os documentos apresentados, mas também o entendimento do candidato sobre os deveres e direitos dos cidadãos americanos. A cerimônia de naturalização dos EUA, por sua vez, marca o encerramento do processo e o início de uma nova etapa na vida do imigrante.
Ao longo deste guia, vamos detalhar todos os passos essenciais para quem deseja conquistar a cidadania americana por naturalização. Você vai descobrir quem pode se qualificar, quais são os documentos necessários, quanto custa obter a cidadania americana atualmente, como se preparar para o teste de inglês e educação cívica e o que esperar da entrevista e da cerimônia final. Também abordaremos as possibilidades de manter a dupla cidadania EUA-Brasil e as isenções previstas para pessoas com idade avançada ou condições especiais.
Se você está em busca de informações claras, atualizadas e confiáveis sobre como se tornar um cidadão americano, este guia completo vai te conduzir por todas as etapas do processo. Com as mudanças recentes nos tempos de processamento e nas exigências do USCIS, é mais importante do que nunca estar bem informado para evitar erros e aumentar suas chances de sucesso. Vamos começar detalhando quem pode solicitar a cidadania americana por naturalização em 2025.
Quem pode solicitar a cidadania americana por naturalização em 2025
O primeiro passo para entender o processo de cidadania americana por naturalização é saber quem está realmente apto a solicitar esse direito em 2025. As regras são estabelecidas pelo USCIS (Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos) e seguem critérios rigorosos que envolvem tempo de residência, bom comportamento moral, conhecimento da língua inglesa, entre outros. A seguir, você verá com detalhes quais são os requisitos para cidadania americana e os perfis de imigrantes que podem iniciar esse processo de forma segura e legal.
Para estar qualificado à cidadania americana por naturalização em 2025, o interessado precisa, antes de tudo, ser um residente permanente legal nos Estados Unidos — ou seja, ter um green card válido. A residência legal deve ter sido mantida por, no mínimo, cinco anos consecutivos. No caso de pessoas casadas com cidadãos americanos, esse tempo é reduzido para três anos, desde que o casamento esteja em vigor e o cônjuge seja cidadão americano durante todo esse período. Esse é um dos caminhos mais comuns para quem deseja como obter cidadania americana por casamento.
Outro ponto essencial para quem busca a naturalização americana é demonstrar residência contínua e presença física nos Estados Unidos. Isso significa que o solicitante precisa ter vivido no país de forma regular durante o período mínimo exigido e não pode ter passado longos períodos fora dos EUA sem justificativa adequada. O USCIS exige que, dos cinco anos (ou três, no caso de casamento), pelo menos 30 meses tenham sido vividos fisicamente em território americano.
Além do tempo de residência, o solicitante deve ter boa conduta moral, o que inclui ausência de antecedentes criminais graves, não envolvimento em atividades ilegais, pagamento de impostos e cumprimento das leis locais e federais. Esse é um dos pontos avaliados com atenção durante a entrevista de cidadania americana, e inconsistências nesse quesito podem levar à negação da solicitação.
Outro requisito é ter pelo menos 18 anos de idade no momento da solicitação. Menores de idade, mesmo sendo residentes legais, não podem se naturalizar por conta própria — mas podem adquirir automaticamente a cidadania caso seus pais se tornem cidadãos antes de completarem 18 anos, em determinados casos.
Também é obrigatório demonstrar conhecimento básico de inglês e de educação cívica americana. Essa exigência é avaliada no famoso teste de naturalização dos EUA, que inclui perguntas orais sobre história, governo e estrutura do país, além de uma pequena prova de leitura e escrita em inglês. Existem algumas exceções para idosos ou pessoas com condições médicas específicas, mas, em geral, o teste é obrigatório.
Por fim, o imigrante deve demonstrar comprometimento com os princípios da Constituição dos Estados Unidos e estar disposto a fazer o juramento de fidelidade dos EUA, que representa a formalização do vínculo com o país e o encerramento simbólico do processo.
Ou seja, quem deseja iniciar a jornada rumo à cidadania americana em 2025 precisa reunir uma combinação de tempo de residência, comportamento exemplar, conhecimento do idioma, documentos atualizados e, principalmente, disposição para seguir as normas e valores norte-americanos. No próximo bloco, vamos detalhar o passo a passo completo do processo de naturalização nos Estados Unidos, desde a preparação inicial até o recebimento do certificado de cidadão americano.
Passo a passo do processo de naturalização nos Estados Unidos
Conquistar a cidadania americana por naturalização exige seguir um caminho bem definido, com etapas organizadas e fiscalizadas pelo USCIS. Embora pareça burocrático à primeira vista, o processo de naturalização nos Estados Unidos é estruturado de forma clara. A chave para o sucesso está em entender cada passo, reunir os documentos corretamente, preencher o formulário N-400 com atenção e estar preparado para as fases finais, como o teste de naturalização dos EUA e a entrevista. A seguir, você confere o passo a passo completo e atualizado de como obter cidadania americana em 2025.
O primeiro passo é garantir que você está elegível para cidadania americana. Como vimos, isso inclui ter o green card por 5 anos (ou 3, se for casado com cidadão americano), morar nos EUA por tempo suficiente, ter boa conduta moral e saber o básico de inglês e educação cívica. Depois de confirmar esses requisitos, o próximo passo é reunir a documentação necessária e iniciar o preenchimento do formulário N-400, que é o pedido oficial de naturalização.
O formulário N-400 está disponível online no site do USCIS e pode ser preenchido de forma digital ou em papel. Ele exige uma série de informações sobre o histórico do solicitante, como datas de entrada e saída do país, endereços anteriores, vínculos familiares, histórico de trabalho, informações sobre o green card, pagamento de impostos e, principalmente, dados relacionados à conduta moral e obediência às leis americanas. Erros ou omissões nesse formulário podem atrasar ou até inviabilizar o processo, então é importante preenchê-lo com muito cuidado ou contar com auxílio profissional.
Após preencher e enviar o N-400, é necessário pagar a taxa de naturalização, que atualmente gira em torno de US$ 760, incluindo a coleta de biometria. Após o pagamento, o USCIS enviará uma notificação com a data para a coleta das impressões digitais (biometria), que será feita em um centro de atendimento local. Essa etapa serve para verificação de antecedentes criminais e validação dos dados fornecidos.
A próxima fase é a aguardada entrevista de cidadania americana, que ocorre após o processamento inicial do N-400 e da biometria. O candidato será chamado a comparecer a uma unidade do USCIS, onde passará por uma entrevista com um oficial da imigração. Durante esse encontro, o oficial fará perguntas sobre o formulário enviado, verificará documentos, avaliará o domínio do inglês e aplicará o teste de naturalização, que inclui perguntas sobre a história, a estrutura do governo dos EUA e os princípios da Constituição americana.
Quem for aprovado nessa entrevista será convidado para a cerimônia de naturalização dos EUA, onde fará o juramento de fidelidade ao país. Somente após essa cerimônia o solicitante se torna oficialmente cidadão americano e passa a ter acesso a direitos como votar, solicitar passaportes dos EUA, trabalhar em cargos públicos e obter benefícios exclusivos, além da possibilidade de solicitar a cidadania para filhos menores de idade.
É importante lembrar que o tempo de processamento da naturalização pode variar de acordo com o estado e o volume de pedidos no USCIS. Em média, o processo completo leva de 8 a 14 meses, mas pode ser mais rápido ou mais demorado dependendo da situação de cada solicitante.
Esse passo a passo mostra que, embora o processo tenha várias etapas, ele pode ser concluído com tranquilidade quando o solicitante segue todas as orientações do USCIS e se mantém bem preparado. No próximo tópico, vamos abordar todos os documentos exigidos e como preencher corretamente o formulário N-400 para aumentar as chances de aprovação.
Documentos exigidos e como preencher o formulário N-400 corretamente
A etapa de envio da documentação e preenchimento do formulário N-400 é uma das mais importantes de todo o processo de cidadania americana por naturalização. É nesse momento que o USCIS analisa se o solicitante atende aos requisitos legais e se tem condições de seguir com as próximas fases, como a entrevista e o teste de naturalização dos EUA. Por isso, qualquer erro ou ausência de informação pode gerar atrasos, pedidos de correção ou até mesmo a rejeição da solicitação. Nesta seção, vamos mostrar quais são os documentos necessários para naturalização e como preencher corretamente o formulário N-400 em 2025.
Antes de iniciar o preenchimento, é essencial separar toda a documentação exigida, que servirá tanto para o envio inicial quanto para apresentação na entrevista. Os principais documentos são:
- Green card válido (Permanent Resident Card – Form I-551): cópia frente e verso;
- Documento de identidade com foto (passaporte, carteira de motorista dos EUA ou outro válido);
- Certidão de casamento, se aplicável, principalmente para quem solicita naturalização com base em casamento com cidadão americano;
- Certidões de divórcio ou falecimento de cônjuge anterior, quando aplicável;
- Comprovantes de pagamento de impostos nos EUA, como cópias do IRS (Internal Revenue Service);
- Histórico de viagens internacionais nos últimos 5 anos;
- Comprovantes de residência nos Estados Unidos (contas de água/luz, contratos de aluguel, etc.);
- Comprovação de serviço militar (se serviu nas Forças Armadas dos EUA);
- Documentos judiciais, caso tenha antecedentes ou histórico de prisão (mesmo que já resolvido).
Com todos os documentos em mãos, o próximo passo é acessar o site oficial do USCIS e iniciar o preenchimento do formulário N-400, disponível online. Quem preferir pode baixar a versão em PDF para preenchimento manual e envio por correio, mas a recomendação atual é dar preferência à versão digital, que é mais rápida e prática.
O formulário N-400 é extenso e dividido em seções. Nele, o solicitante deverá inserir dados como:
- Informações pessoais (nome completo, data e local de nascimento, sexo, número do green card, endereço atual);
- Detalhes sobre o histórico migratório (data de entrada nos EUA, viagens ao exterior, períodos fora do país, datas de emissão do green card);
- Informações sobre o estado civil (número de casamentos, situação atual, dados do cônjuge);
- Relatos de vínculos familiares (informações sobre filhos e dependentes);
- Informações sobre o trabalho atual e histórico profissional;
- Dados sobre conduta moral (envolvimento com crimes, infrações, multas, questões judiciais ou pendências legais);
- Envolvimento com as Forças Armadas, se aplicável;
- Declarações sobre filiação a partidos políticos, apoio a grupos antidemocráticos ou envolvimento em crimes de guerra (perguntas padrão exigidas pelo USCIS).
É fundamental responder a todas as perguntas com transparência e precisão. Mentir ou omitir informações pode ser considerado fraude e levar à negação da cidadania, ou até à perda do green card. Caso alguma pergunta não se aplique, use as opções “N/A” (não aplicável) ou “None” (nenhum) conforme orientado nas instruções do USCIS.
Ao final do formulário, será necessário assinar eletronicamente (ou manualmente, se for impresso), revisar todas as respostas e pagar a taxa de envio. Atualmente, o valor total é de US$ 760, que cobre o processamento do N-400 e a coleta de biometria. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito, débito ou conta bancária, diretamente pelo sistema online do USCIS.
Após o envio do formulário e confirmação do pagamento, o solicitante receberá uma notificação (Form I-797C) com informações sobre o agendamento da coleta de biometria. Essa etapa dá início ao trâmite oficial e marca o começo da análise do pedido por parte do USCIS.
Preencher corretamente o N-400 e reunir toda a documentação é crucial para garantir o avanço do processo sem contratempos. No próximo bloco, você vai entender como funciona o teste de naturalização dos EUA e como se preparar da melhor forma para garantir a aprovação.
Como é o teste de naturalização americana e como se preparar
Uma das etapas mais decisivas do processo de cidadania americana por naturalização é o famoso teste de naturalização dos EUA, exigido pela imigração para avaliar o nível de conhecimento do candidato sobre a história, o governo e os princípios fundamentais dos Estados Unidos. Além disso, essa avaliação serve para comprovar a habilidade do solicitante em se comunicar em inglês, outro requisito fundamental para a aprovação. Entender como funciona esse teste e saber como se preparar com eficiência pode ser o diferencial para conquistar a tão sonhada cidadania americana em 2025.
O teste de naturalização é aplicado no dia da entrevista de cidadania americana, realizada por um oficial do USCIS. Ele é dividido em duas partes principais: uma prova oral de educação cívica e uma avaliação básica de inglês, que inclui leitura, escrita e compreensão oral. Todas as perguntas são feitas em inglês, e o solicitante precisa demonstrar capacidade mínima de entendimento e resposta.
A parte de educação cívica consiste em uma série de perguntas sobre o sistema político dos EUA, estrutura do governo, Constituição, direitos e deveres dos cidadãos, história do país, eventos importantes e símbolos nacionais. O USCIS disponibiliza uma lista oficial com 100 perguntas possíveis, das quais o oficial irá selecionar 10 perguntas aleatórias. Para ser aprovado, o candidato deve responder corretamente pelo menos 6 dessas 10 perguntas.
As perguntas variam entre:
– “Qual é a lei suprema do país?”
– “Quem escreveu a Declaração da Independência?”
– “Quantos senadores há no Senado dos EUA?”
– “Qual é o partido político do presidente atual?”
– “Quem viveu na América antes da chegada dos europeus?”
Já a avaliação de inglês é dividida em três partes:
- Compreensão oral: o oficial conversará com o candidato ao longo da entrevista para verificar se ele entende e responde às perguntas básicas em inglês.
- Leitura: o candidato deve ler em voz alta uma frase simples em inglês.
- Escrita: o candidato deve escrever corretamente uma frase falada pelo oficial.
Para muitas pessoas, essa etapa pode parecer intimidante, principalmente para quem ainda não domina o inglês com fluência. A boa notícia é que o teste exige apenas um nível básico do idioma, suficiente para manter uma conversa simples e compreender frases cotidianas. Além disso, existem isenções no teste de naturalização para candidatos com mais de 50 ou 55 anos e que vivem nos EUA há muitos anos, bem como para pessoas com deficiências cognitivas ou mentais, mediante comprovação.
A preparação para o teste é essencial. O USCIS oferece materiais de estudo gratuitos, incluindo flashcards, áudios, vídeos e apostilas com todas as perguntas e respostas atualizadas. Também é possível encontrar simulados online e aplicativos que ajudam a memorizar as respostas. Algumas organizações comunitárias e escolas locais nos EUA oferecem cursos preparatórios gratuitos ou a baixo custo voltados para o exame de naturalização.
Além disso, muitos candidatos aproveitam canais no YouTube e podcasts educativos voltados à cidadania americana, o que ajuda tanto no conteúdo do teste quanto no aprimoramento do inglês. Também é recomendável praticar com amigos ou familiares simulando a entrevista real.
Em resumo, o teste de naturalização americana é uma etapa obrigatória para quase todos os candidatos à cidadania por naturalização, mas com dedicação e acesso aos materiais corretos, é perfeitamente possível se preparar e ser aprovado. No próximo bloco, vamos mostrar como funciona a entrevista final e o juramento de fidelidade dos EUA, que oficializa a conquista da cidadania.
Entrevista e juramento: etapas finais da cidadania americana
Depois de preencher corretamente o formulário N-400, enviar os documentos exigidos e se preparar para o teste, chega o momento mais aguardado do processo de cidadania americana por naturalização: a entrevista com o USCIS e, posteriormente, o juramento de fidelidade aos Estados Unidos. Essas duas etapas finais são cruciais, pois é nelas que o candidato será avaliado pessoalmente e, se aprovado, se tornará oficialmente cidadão americano. A seguir, vamos detalhar como funciona cada uma dessas fases e o que esperar de cada momento.
A entrevista de cidadania americana é realizada presencialmente em uma das unidades do USCIS (Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA), e o solicitante recebe uma carta oficial informando a data, horário e local da entrevista. Esse agendamento costuma ocorrer após a coleta de biometria e o processamento inicial do formulário N-400, em um prazo que varia de acordo com o estado e o volume de pedidos.
Durante a entrevista, um oficial de imigração revisará todas as informações do N-400, verificando a veracidade dos dados apresentados. Isso inclui perguntas sobre histórico migratório, residência nos EUA, estado civil, filhos, trabalho, conduta moral e qualquer outra informação relevante. É fundamental responder com honestidade, clareza e segurança, pois o oficial pode solicitar documentos complementares e comparar os dados com os registros do USCIS.
Além da parte documental, o oficial aplicará o teste de naturalização dos EUA, composto por:
- Uma prova oral com 10 perguntas sobre educação cívica (história, governo, Constituição, símbolos nacionais);
- Uma leitura simples em inglês (frase escolhida na hora);
- Uma escrita básica, onde o candidato deve escrever corretamente uma frase dita pelo oficial.
Caso o candidato não seja aprovado na primeira tentativa, é possível remarcar uma nova entrevista e teste dentro de um prazo determinado. No entanto, muitos solicitantes conseguem a aprovação já na primeira entrevista, especialmente quando bem preparados.
Se aprovado, o próximo passo é participar da cerimônia de naturalização dos EUA, que costuma ser agendada poucas semanas após a entrevista. Essa cerimônia é, além de um ato oficial, um momento simbólico e emocionante para quem chega ao fim dessa jornada. Nela, os novos cidadãos prestam o juramento de fidelidade dos EUA, comprometendo-se a defender a Constituição, obedecer às leis do país e renunciar a qualquer lealdade anterior, caso seja necessário.
O texto do juramento é lido em voz alta, em inglês, diante de outros candidatos e de um representante oficial. Após a cerimônia, cada participante recebe o certificado de naturalização, um documento que comprova legalmente a cidadania americana adquirida. Com esse certificado, o novo cidadão pode solicitar um passaporte americano, registrar-se para votar, solicitar a cidadania para filhos menores e acessar todos os direitos garantidos a cidadãos natos.
É importante destacar que, ao obter a cidadania, o indivíduo também assume responsabilidades, como participar de júris, cumprir deveres cívicos e respeitar a legislação federal e estadual. Para muitos imigrantes, essa etapa representa o início de uma nova vida, com mais segurança jurídica, oportunidades de trabalho e estabilidade para a família.
Com isso, conclui-se o processo formal de como obter cidadania americana por naturalização. No próximo bloco, vamos explicar quais são os custos envolvidos e o tempo médio de processamento em 2025 para quem deseja planejar seu processo com mais precisão.
Custos da cidadania americana e tempo de processamento atualizado
Uma das perguntas mais frequentes entre quem deseja dar entrada na cidadania americana por naturalização é: quanto custa o processo e quanto tempo leva? Ter clareza sobre esses dois pontos é essencial para que o solicitante possa se planejar financeiramente e emocionalmente ao longo da jornada. Embora os valores não sejam exorbitantes, o investimento precisa ser feito com consciência, já que envolve taxas obrigatórias e, em alguns casos, custos adicionais com documentação, traduções ou ajuda profissional. Nesta seção, vamos mostrar os custos para obter cidadania americana e o tempo de processamento atualizado em 2025, com base nas informações mais recentes do USCIS.
Começando pelos custos, o valor principal é a taxa de envio do formulário N-400, que atualmente é de US$ 640, mais uma taxa adicional de US$ 85 para coleta de biometria, totalizando US$ 725. Esse é o valor padrão cobrado pela imigração dos EUA para processar pedidos de naturalização. Ele pode ser pago via cartão de crédito, débito, conta bancária ou ordem de pagamento diretamente no momento do envio do formulário, seja online ou por correio.
No entanto, alguns candidatos podem solicitar isenção ou redução de taxas, dependendo da renda familiar e do nível de dificuldade financeira. O USCIS oferece o formulário I-912, por meio do qual é possível pedir a isenção total ou parcial da taxa de naturalização. Esse benefício é geralmente concedido a pessoas que recebem benefícios públicos, têm renda familiar abaixo do nível de pobreza ou enfrentam dificuldades comprovadas, como problemas de saúde ou desemprego.
Além da taxa oficial, é importante considerar custos paralelos, como:
- Tradução juramentada de documentos (quando necessário);
- Fotos de identidade no formato exigido;
- Despesas com transporte até os centros de biometria e entrevistas;
- Eventuais consultas com advogados de imigração ou assessorias especializadas;
- Cursos ou materiais para se preparar para o teste de naturalização dos EUA.
Agora, quanto ao tempo de processamento da naturalização, ele pode variar bastante de um estado para outro e até mesmo entre os escritórios locais do USCIS. Em média, em 2025, o tempo estimado para conclusão do processo está entre 8 e 14 meses, do envio do formulário N-400 até a cerimônia de juramento. Esse período inclui:
- Processamento inicial e verificação de documentos;
- Agendamento e coleta de biometria;
- Análise do caso pelo USCIS;
- Agendamento da entrevista e realização do teste;
- Emissão da aprovação e agendamento da cerimônia de naturalização.
Nos últimos anos, alguns fatores influenciaram diretamente esse tempo, como o volume de solicitações acumuladas, mudanças na legislação e restrições causadas por eventos globais como a pandemia. Em 2025, o USCIS segue trabalhando para reduzir os atrasos, mas ainda é comum ver casos que ultrapassam um ano até a conclusão total.
Uma boa dica para acompanhar o progresso do seu processo é criar uma conta no portal do USCIS e utilizar o “case status online”, que permite acompanhar cada etapa do pedido com base no número de protocolo. Também é possível verificar os tempos médios de processamento por localidade, uma ferramenta útil para quem deseja ter uma estimativa mais próxima da realidade de sua cidade.
Planejar os custos da cidadania americana e entender os prazos envolvidos ajuda o candidato a evitar surpresas desagradáveis. Com organização, paciência e atenção aos detalhes, é possível atravessar o processo com tranquilidade. A seguir, vamos explorar os benefícios e deveres que acompanham a conquista da cidadania dos EUA, um tema que mostra o valor real dessa conquista para imigrantes do mundo todo.
Benefícios e deveres de quem conquista a cidadania dos EUA
Obter a cidadania americana por naturalização é mais do que um documento ou um status legal — é a conquista de um novo patamar de pertencimento e segurança nos Estados Unidos. Para muitos imigrantes, essa etapa representa anos de esforço recompensado e a chance de construir uma vida mais estável e com acesso completo aos direitos garantidos pela Constituição americana. Ao mesmo tempo, também impõe responsabilidades que devem ser levadas a sério por todos os novos cidadãos. Nesta seção, vamos mostrar quais são os benefícios da cidadania americana e os deveres que acompanham essa conquista.
Um dos benefícios mais importantes é o direito de votar nas eleições federais, estaduais e locais. Somente cidadãos americanos podem participar do processo democrático nos EUA, incluindo a escolha do presidente, senadores, deputados e diversas autoridades locais. Esse direito fortalece a voz do imigrante dentro da sociedade americana e garante sua participação ativa nas decisões políticas do país.
Outro benefício de grande impacto é a possibilidade de obter um passaporte americano, considerado um dos mais fortes do mundo. Com ele, o cidadão pode viajar para mais de 180 países sem necessidade de visto prévio, além de ter acesso à proteção consular americana no exterior em caso de emergências, problemas legais ou desastres naturais. Isso dá uma tranquilidade extra para quem viaja com frequência ou tem planos de explorar o mundo.
A cidadania também abre as portas para empregos exclusivos para cidadãos, especialmente em órgãos governamentais, setores de segurança nacional, defesa e posições sensíveis que exigem autorização de segurança. Além disso, o cidadão tem acesso completo a benefícios públicos, como programas de auxílio federal, bolsas de estudo, empréstimos estudantis e auxílio moradia, desde que atenda aos critérios de elegibilidade.
Outro ponto positivo é a possibilidade de patrocinar familiares próximos para imigração legal. Cidadãos americanos têm prioridade nos processos de reunificação familiar, podendo solicitar green cards para cônjuges, filhos, pais e até irmãos, com prazos geralmente mais curtos do que os aplicados a residentes permanentes.
Além disso, os filhos menores de 18 anos de cidadãos naturalizados podem adquirir a cidadania automaticamente, desde que cumpram os critérios exigidos pelo USCIS. Isso significa que a naturalização de um pai ou mãe pode beneficiar diretamente toda a família.
Contudo, junto com esses benefícios vêm também deveres cívicos e legais que o novo cidadão deve cumprir. Um dos principais é a obediência às leis locais, estaduais e federais, com a consciência de que a cidadania pode ser revogada em casos extremos, como fraude no processo de naturalização ou envolvimento em crimes graves contra os interesses nacionais.
Outro dever é a participação em júris, sempre que convocado. Esse é um compromisso legal e moral com o sistema judicial americano, e todos os cidadãos podem ser chamados para compor jurados em julgamentos, contribuindo com a justiça do país.
Também é dever do cidadão pagar impostos corretamente, declarar rendimentos nos prazos estipulados pelo IRS e cumprir com todas as obrigações fiscais. Isso vale tanto para rendimentos obtidos nos EUA quanto, em alguns casos, para rendimentos internacionais.
Por fim, há o compromisso de defender a Constituição dos Estados Unidos e, quando necessário, prestar serviço ao país, inclusive em situações emergenciais. Embora o alistamento militar não seja obrigatório, cidadãos podem ser chamados a contribuir com o país de outras formas em situações excepcionais.
Portanto, conquistar a cidadania americana é um privilégio que vem acompanhado de liberdade, estabilidade e oportunidades únicas — mas também exige comprometimento com os princípios que regem o país. No próximo bloco, vamos abordar uma dúvida comum entre brasileiros naturalizados: é possível manter a dupla cidadania EUA-Brasil? A resposta pode surpreender e trazer mais tranquilidade a quem deseja manter vínculos com os dois países.
Dupla cidadania nos Estados Unidos: é possível manter a brasileira?
Ao longo do processo de cidadania americana por naturalização, uma das dúvidas mais comuns entre brasileiros é: vou perder minha cidadania brasileira ao me naturalizar nos Estados Unidos? A resposta é simples e tranquilizadora: não. Tanto os Estados Unidos quanto o Brasil permitem que seus cidadãos mantenham a dupla cidadania, desde que respeitadas algumas condições legais. Entender como isso funciona é fundamental para quem deseja garantir os benefícios de ser cidadão dos dois países sem abrir mão de suas origens ou direitos.
De forma geral, os Estados Unidos não exigem que o imigrante renuncie formalmente à sua cidadania de origem ao se naturalizar. Durante a cerimônia de naturalização, o novo cidadão americano realiza o juramento de fidelidade aos EUA, que inclui a frase “renuncio e abjuro fidelidade a qualquer outro país”. No entanto, na prática, essa cláusula não implica a perda automática da nacionalidade anterior, desde que o país de origem também aceite a dupla cidadania — e esse é exatamente o caso do Brasil.
A legislação brasileira permite que seus cidadãos adquiram outra nacionalidade sem perder a brasileira, desde que a naturalização tenha sido feita por “reconhecimento de nacionalidade originária” ou por exigência de residência em outro país. O artigo 12 da Constituição Federal do Brasil, especialmente após a Emenda Constitucional nº 54/2007, garante que o brasileiro nato que se naturaliza em outro país não perde a cidadania brasileira automaticamente. A perda só ocorre se houver uma manifestação explícita nesse sentido, o que é extremamente raro.
Na prática, isso significa que um brasileiro que se torna cidadão americano por naturalização pode manter:
- O passaporte brasileiro e o americano;
- O direito de votar no Brasil, caso mantenha o título eleitoral ativo;
- O CPF, RG e outros documentos nacionais válidos;
- O direito de residir, trabalhar e adquirir bens no Brasil sem qualquer tipo de visto;
- A possibilidade de transmitir a nacionalidade brasileira aos filhos, inclusive os nascidos fora do Brasil.
Por outro lado, a posse de dupla cidadania exige que o cidadão respeite as leis dos dois países e saiba lidar com situações específicas. Por exemplo, ao entrar nos Estados Unidos, o indivíduo deve apresentar o passaporte americano; já ao chegar ao Brasil, é recomendável utilizar o passaporte brasileiro. Essa prática evita questionamentos migratórios e assegura o tratamento como cidadão em ambos os territórios.
Também é importante entender que ter dupla cidadania não significa duplicar obrigações fiscais em todos os casos, mas é fundamental declarar corretamente sua situação às autoridades de ambos os países, especialmente em relação a renda e patrimônio no exterior. Consultar um contador especializado pode ajudar a evitar problemas com a Receita Federal brasileira ou com o IRS nos Estados Unidos.
Para brasileiros que desejam manter laços com o Brasil — seja por família, investimentos, cultura ou até intenção de retornar ao país no futuro — manter a cidadania brasileira enquanto se torna cidadão americano é uma escolha estratégica e vantajosa. Você garante os direitos plenos nos dois países, amplia sua liberdade de mobilidade e se posiciona melhor para aproveitar oportunidades em qualquer lado da fronteira.
No próximo e último bloco, vamos consolidar tudo o que foi apresentado neste guia e reforçar os pontos mais importantes sobre o processo de naturalização americana em 2025. Se você chegou até aqui, está mais do que preparado para iniciar esse processo com segurança e clareza.
FAQ – Perguntas frequentes sobre cidadania americana por naturalização
1. Quanto tempo leva para conseguir a cidadania americana por naturalização em 2025?
O tempo de processamento pode variar conforme o estado e o volume de solicitações no USCIS. Em média, leva de 8 a 14 meses desde o envio do formulário N-400 até a cerimônia de juramento. Alguns casos podem ser resolvidos mais rapidamente, enquanto outros exigem etapas adicionais, o que pode aumentar o prazo.
2. É possível obter cidadania americana por casamento?
Sim. Pessoas casadas com cidadãos americanos há pelo menos 3 anos, vivendo juntos e com green card válido, podem solicitar a cidadania por naturalização com um tempo de residência reduzido em comparação aos 5 anos exigidos para os demais residentes permanentes.
3. O teste de naturalização dos EUA é difícil?
O teste exige conhecimento básico de história, governo e Constituição dos EUA, além de inglês básico. São feitas 10 perguntas orais, e o candidato deve acertar 6. A preparação é fundamental, mas o conteúdo é acessível, e o USCIS oferece materiais gratuitos para estudo.
4. Preciso pagar para me naturalizar cidadão americano?
Sim. O custo atual do processo é de US$ 725, incluindo o envio do formulário N-400 (US$ 640) e a taxa de biometria (US$ 85). Pessoas com dificuldades financeiras podem solicitar isenção ou redução através do formulário I-912.
5. Posso manter a cidadania brasileira ao me naturalizar nos EUA?
Sim. O Brasil e os Estados Unidos aceitam a dupla cidadania. O brasileiro naturalizado americano pode manter o passaporte brasileiro, seus documentos, direitos no Brasil e transmitir a nacionalidade aos filhos, mesmo nascidos fora.
6. Quais são os principais documentos exigidos para naturalização?
Entre os principais documentos estão o green card válido, documento de identidade com foto, comprovantes de residência e impostos, histórico de viagens, certidão de casamento ou divórcio (se aplicável) e, em alguns casos, documentos judiciais.
7. O que acontece se eu for reprovado na entrevista de cidadania americana?
Se o candidato não passar na entrevista ou no teste de naturalização, ele pode remarcar e tentar novamente. O USCIS geralmente oferece uma segunda chance dentro de 60 a 90 dias. Se for reprovado novamente, o processo será encerrado, mas é possível reiniciar com novo formulário.
8. Quais são os principais benefícios da cidadania americana?
Os cidadãos americanos têm direito a votar, obter um passaporte dos EUA, trabalhar em cargos públicos exclusivos, patrocinar familiares para imigração, acessar programas de benefícios e participar integralmente da vida cívica e política do país. Além disso, passam a ter proteção consular internacional e acesso facilitado a diversos países sem visto.