A cidadania por tempo de residência é uma das formas mais comuns de obter nacionalidade em países europeus, especialmente para quem não tem ascendência ou vínculos familiares diretos com o país. Cada país tem suas próprias regras sobre o tempo necessário, mas a média varia entre cinco e dez anos de residência legal e contínua.
No caso de Portugal, o tempo mínimo exigido é de cinco anos de residência legal no país. Isso inclui pessoas com visto de estudante, trabalhador, aposentado, refugiado ou reagrupamento familiar. Após esse período, é possível solicitar a cidadania portuguesa, desde que a pessoa comprove conhecimento básico da língua portuguesa, bons antecedentes e integração à sociedade local. Portugal é atualmente um dos países com prazos mais curtos e acessíveis da Europa.
Já na Espanha, o prazo normal é de dez anos, mas para cidadãos de países ibero-americanos, como o Brasil, o tempo é reduzido para dois anos. Essa regra favorece bastante os brasileiros que desejam obter a cidadania espanhola sem precisar esperar uma década inteira.
Na Itália, o tempo exigido para naturalização por residência é de dez anos, sendo necessário viver de forma legal e contínua no país, além de comprovar renda, conhecimento da língua italiana e integração. O mesmo vale para França e Alemanha, onde o prazo padrão também gira em torno de oito a dez anos, com exigências mais rígidas quanto à língua e adaptação cultural.
Vale lembrar que em todos os casos, o tempo começa a contar a partir do momento em que a pessoa obtém a residência legal, ou seja, com o visto regularizado. Estar no país de forma irregular não conta para o prazo de naturalização. Além disso, o tempo deve ser contínuo, sem longas ausências ou interrupções.
Em resumo, o tempo necessário para pedir cidadania por residência varia de dois a dez anos, dependendo do país e do seu vínculo com ele. Portugal e Espanha são os mais acessíveis para brasileiros, enquanto França, Alemanha e Itália exigem mais tempo e critérios mais rigorosos.