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Estudar na Europa é um objetivo cada vez mais presente entre os brasileiros que sonham com uma formação internacional de qualidade e com acesso a instituições renomadas. A possibilidade de viver em um país com infraestrutura moderna, ensino de excelência e conexão com o restante do continente atrai estudantes de todas as áreas. Mas junto com o sonho vem a dúvida que precisa ser respondida com clareza: quanto custa estudar na Europa?
A resposta depende de vários fatores. O custo total de uma formação no exterior varia bastante de país para país, de acordo com o tipo de universidade, o curso escolhido, a cidade onde o estudante vai morar e, claro, o estilo de vida pessoal. Além das mensalidades, é preciso considerar moradia, alimentação, transporte, material acadêmico, seguro saúde e até os custos com visto e passagens aéreas.
Alguns países europeus oferecem universidades públicas com mensalidades simbólicas ou até mesmo gratuitas para estudantes internacionais, como Alemanha, Noruega e Finlândia. Em outros, como França, Portugal e Espanha, os valores são acessíveis, especialmente em cursos ministrados em instituições públicas. Já no Reino Unido, Irlanda ou Suíça, o investimento tende a ser mais alto, principalmente nas universidades privadas.
Além da mensalidade, o custo de vida tem um impacto enorme no orçamento. Cidades como Lisboa, Berlim e Barcelona são mais acessíveis do que Londres, Paris ou Zurique. Morar em uma cidade universitária menor ou em áreas afastadas do centro pode reduzir bastante os gastos com aluguel. Também é importante considerar que, em muitos países, estudantes internacionais têm direito a trabalhar por meio período, o que ajuda a complementar a renda mensal.
Este guia vai mostrar em detalhes quanto custa estudar na Europa, com base nos principais destinos de brasileiros no continente. Vamos comparar preços de universidades públicas e privadas, mostrar o custo médio de vida em diferentes países, listar os principais gastos mensais e ainda trazer dicas para economizar durante os estudos. Também vamos apresentar opções de bolsas de estudo e financiamentos que ajudam a tornar esse projeto viável.
Se você está se planejando para estudar fora e quer entender os custos reais antes de embarcar, este artigo é o ponto de partida ideal.
Quanto custa estudar em universidades públicas na Europa
As universidades públicas europeias são conhecidas por oferecer ensino de alta qualidade a preços muito mais acessíveis do que em outros continentes. Em alguns países, as mensalidades são simbólicas ou até inexistem, mesmo para estudantes estrangeiros. Isso torna o ensino superior na Europa uma opção extremamente atraente para brasileiros que buscam formação internacional sem comprometer todo o orçamento familiar.
Na Alemanha, por exemplo, a maioria das universidades públicas não cobra mensalidade. O estudante precisa pagar apenas uma taxa semestral administrativa, chamada de “semesterbeitrag”, que gira entre 100 e 350 euros. Esse valor cobre transporte público local, acesso a bibliotecas, restaurantes universitários e outras estruturas da instituição. Cursos em inglês estão disponíveis em várias áreas, principalmente em nível de mestrado.
A França também oferece valores acessíveis. Nas universidades públicas francesas, as taxas anuais para estudantes internacionais são em torno de 2.770 euros para graduação e 3.770 euros para mestrado, mas em algumas regiões ou em instituições específicas esses valores podem ser subsidiados. Além disso, o estudante ganha acesso a moradia estudantil, plano de saúde público e descontos em transporte e alimentação.
A Noruega é um dos países mais generosos nesse quesito. Todas as universidades públicas norueguesas são gratuitas, inclusive para estrangeiros. O aluno paga apenas uma taxa de cerca de 70 a 100 euros por semestre. O custo de vida, por outro lado, é mais alto, mas o ensino gratuito compensa bastante.
Portugal também tem valores atrativos para brasileiros. Como há acordos bilaterais entre os dois países, muitas universidades portuguesas aplicam valores reduzidos para estudantes do Brasil. Em média, uma graduação custa entre 1.500 e 3.500 euros por ano, dependendo do curso e da instituição. Além disso, a proximidade cultural e linguística facilita bastante a adaptação.
Veja uma tabela com exemplos de custos em universidades públicas:
País | Custo médio anual | Observações |
---|---|---|
Alemanha | 200 a 700 euros (taxa semestral) | Mensalidade gratuita |
França | 2.770 a 3.770 euros | Possibilidade de bolsa e subsídios |
Noruega | 70 a 100 euros (taxa semestral) | Ensino 100% gratuito |
Portugal | 1.500 a 3.500 euros | Acordos favorecem brasileiros |
Áustria | 1.500 a 2.000 euros | Alguns cursos gratuitos |
💡 Dica: além da mensalidade baixa, muitas universidades públicas oferecem dormitórios acessíveis e plano de refeições subsidiado.
Valores das universidades privadas europeias para estrangeiros
As universidades privadas europeias representam uma alternativa interessante para quem busca cursos mais específicos, programas voltados ao mercado internacional ou opções em inglês desde o primeiro semestre. No entanto, os valores cobrados por essas instituições costumam ser bem mais elevados do que os praticados nas universidades públicas. Para estudantes estrangeiros, incluindo brasileiros, os custos podem variar bastante de país para país.
Na média, o valor anual de um curso de graduação em uma universidade privada na Europa fica entre 5.000 e 25.000 euros. Já os programas de pós-graduação e mestrado podem ultrapassar os 30.000 euros por ano, especialmente em áreas como negócios, direito internacional, engenharia e medicina. Universidades com foco global, como IE University (Espanha), Bocconi (Itália) e ESCP Business School (com campus em vários países), estão entre as mais procuradas e também entre as mais caras.
Um dos países onde os cursos privados costumam ter valores mais acessíveis é Portugal. Lá, faculdades como a Universidade Europeia e o Instituto Universitário de Lisboa oferecem graduações por cerca de 3.500 a 7.000 euros anuais. O custo é elevado em relação às públicas portuguesas, mas ainda é mais baixo do que em países como Reino Unido ou Suíça.
Na França, as grandes escolas privadas de engenharia, negócios e design podem cobrar entre 10.000 e 20.000 euros por ano, dependendo da reputação da instituição e do idioma do curso. Já na Espanha, as universidades privadas oferecem cursos a partir de 7.000 euros, podendo passar dos 20.000 em programas internacionais voltados para áreas como administração, tecnologia ou comunicação.
No Reino Unido, as universidades privadas não são tão comuns, mas os cursos em instituições independentes e colleges internacionais podem custar mais de 15.000 libras por ano, o que representa um investimento significativo. Já em países como Itália, Holanda e Bélgica, os cursos privados também estão em ascensão, com preços que variam de 5.000 a 18.000 euros por ano.
Veja um comparativo aproximado:
País | Faixa de preço anual (privadas) | Observações |
---|---|---|
Portugal | 3.500 a 7.000 euros | Valores mais acessíveis |
Espanha | 7.000 a 20.000 euros | Cursos internacionais populares |
França | 10.000 a 20.000 euros | Forte presença de escolas privadas |
Itália | 5.000 a 15.000 euros | Varia conforme a área de estudo |
Reino Unido | Acima de 15.000 libras | Poucas opções privadas, maioria pública com taxas altas |
💡 Dica: muitas universidades privadas oferecem bolsas de mérito ou parcerias com instituições brasileiras, o que pode reduzir consideravelmente os custos.
Custo de vida médio para estudantes em diferentes países da Europa
Além das mensalidades, o custo de vida é um dos fatores que mais pesa no orçamento de quem vai estudar na Europa. E esse valor pode variar bastante de um país para outro, dependendo do padrão de vida local, da moeda utilizada, da cidade escolhida e até do estilo de vida do estudante. Saber o que esperar ajuda a montar um planejamento financeiro mais realista e evita surpresas depois da mudança.
De forma geral, países do norte e do oeste europeu tendem a ser mais caros. Já os países do sul e do leste costumam oferecer um custo de vida mais acessível. Mas mesmo dentro de um mesmo país, morar em uma capital pode custar bem mais do que viver em cidades universitárias do interior.
Na Alemanha, por exemplo, o custo de vida para um estudante gira em torno de 850 a 1.100 euros por mês, incluindo moradia, alimentação, transporte, plano de saúde e despesas básicas. Já na França, esse valor pode subir para 1.000 a 1.400 euros, especialmente se o estudante estiver em Paris, onde o aluguel é mais alto.
Em Portugal, o custo é mais amigável. Em cidades como Lisboa ou Porto, é possível viver com 700 a 1.000 euros por mês, dependendo do tipo de moradia escolhida. Universitários que moram em residências estudantis ou dividem apartamento geralmente conseguem economizar mais. Em cidades menores como Coimbra ou Braga, os valores podem cair para cerca de 600 euros mensais.
A Espanha também apresenta um bom equilíbrio entre custo de vida e qualidade. Em Madri ou Barcelona, o estudante gasta entre 900 e 1.200 euros por mês, mas em cidades menores como Valência ou Sevilha é possível viver com menos de 800 euros.
Veja uma tabela com estimativas mensais:
País | Custo mensal médio | Cidades mais comuns para estudar |
---|---|---|
Alemanha | 850 a 1.100 euros | Berlim, Munique, Hamburgo |
França | 1.000 a 1.400 euros | Paris, Lyon, Toulouse |
Portugal | 600 a 1.000 euros | Lisboa, Porto, Coimbra |
Espanha | 700 a 1.200 euros | Madri, Barcelona, Valência |
Irlanda | 1.100 a 1.600 euros | Dublin, Cork, Galway |
Polônia | 500 a 800 euros | Varsóvia, Cracóvia, Wrocław |
💡 Dica: o custo de vida também depende da escolha entre moradia estudantil, aluguel privado ou casa de família. Pesquisar bem antes de escolher pode render uma boa economia ao longo dos meses.
Países mais baratos para estudar na Europa em 2025
Com o aumento da procura por universidades europeias, muitos brasileiros buscam opções acessíveis para estudar fora sem comprometer o orçamento. Felizmente, existem países na Europa onde é possível obter um diploma de qualidade pagando pouco tanto em mensalidades quanto no custo de vida. Esses destinos têm se destacado como alternativas inteligentes para quem quer uma formação internacional com excelente custo-benefício.
Um dos países mais baratos para estudar na Europa é Portugal. Além da proximidade cultural e da facilidade com o idioma, muitas universidades públicas portuguesas oferecem valores reduzidos para estudantes brasileiros, por conta de acordos internacionais. Os cursos custam entre 1.500 e 3.500 euros por ano, e o custo de vida em cidades como Coimbra e Braga é consideravelmente mais baixo do que em outras capitais europeias.
A Polônia também é uma excelente opção para quem quer economizar. As universidades polonesas oferecem programas em inglês e cobram cerca de 2.000 a 4.000 euros por ano. Além disso, o custo de vida mensal fica em torno de 500 a 800 euros. Cidades como Varsóvia, Cracóvia e Wrocław têm boa infraestrutura e ambiente estudantil acolhedor.
Na Romênia, é possível encontrar cursos de graduação por menos de 2.000 euros por ano. O custo de vida também é muito acessível, com uma média de 400 a 700 euros mensais. Embora menos conhecida, a Romênia vem atraindo cada vez mais estudantes internacionais, especialmente nas áreas da saúde, tecnologia e engenharia.
Outra opção interessante é a Hungria, que oferece programas universitários com mensalidades entre 1.500 e 3.000 euros por ano. Budapeste, a capital, tem uma ampla rede de universidades, vida estudantil vibrante e custo de vida razoável, entre 600 e 900 euros por mês.
Veja uma comparação entre os países mais acessíveis:
País | Mensalidade média anual | Custo de vida mensal | Idioma dos cursos |
---|---|---|---|
Portugal | 1.500 a 3.500 euros | 600 a 1.000 euros | Português e inglês |
Polônia | 2.000 a 4.000 euros | 500 a 800 euros | Inglês |
Romênia | 1.000 a 2.500 euros | 400 a 700 euros | Inglês e romeno |
Hungria | 1.500 a 3.000 euros | 600 a 900 euros | Inglês |
República Tcheca | 2.000 a 3.500 euros | 500 a 900 euros | Inglês e tcheco |
💡 Dica: muitos desses países ainda oferecem bolsas de estudo parciais ou alojamento estudantil subsidiado, o que ajuda a reduzir ainda mais o valor total da experiência.
Gastos com moradia, alimentação e transporte durante os estudos
Quando se fala em estudar na Europa, muita gente pensa apenas nas mensalidades das universidades. Mas na prática, os gastos com moradia, alimentação e transporte representam uma parte significativa do orçamento mensal de qualquer estudante. Entender como esses custos funcionam em diferentes países ajuda a montar um plano financeiro mais realista e evita surpresas depois da mudança.
A moradia costuma ser o maior gasto mensal. Os preços variam bastante conforme o país e, principalmente, a cidade escolhida. Em grandes capitais como Paris, Londres ou Dublin, alugar um quarto pode custar entre 500 e 900 euros por mês. Já em cidades universitárias menores, como Coimbra (Portugal), Brno (República Tcheca) ou Cracóvia (Polônia), esse valor pode cair para algo entre 250 e 400 euros. Muitos estudantes optam por residências universitárias, que são mais baratas, ou dividem apartamento com outros colegas para economizar.
A alimentação também exige atenção. Estudantes que cozinham em casa conseguem manter o gasto mensal com mercado entre 120 e 200 euros. Universidades europeias costumam oferecer cantinas com refeições a preços populares, entre 2 e 5 euros por prato, o que ajuda bastante. Comer fora com frequência pode elevar bastante esse custo, então manter uma rotina equilibrada faz diferença no final do mês.
Já o transporte é outro ponto importante. Estudantes têm acesso a tarifas reduzidas na maioria dos países europeus. Em cidades como Berlim, Madri e Amsterdã, o passe mensal de transporte público para estudantes gira em torno de 30 a 50 euros. Algumas universidades, como na Alemanha, incluem o passe de transporte na taxa semestral, o que garante acesso gratuito a trens, metrôs e ônibus durante todo o semestre letivo.
Veja abaixo um resumo dos principais gastos médios mensais:
Categoria | Faixa de valor mensal | Observações |
---|---|---|
Moradia | 250 a 900 euros | Depende da cidade e tipo de moradia |
Alimentação | 120 a 250 euros | Economizando em mercado e cantinas |
Transporte | 25 a 60 euros | Passe estudantil com desconto |
Material acadêmico | 20 a 50 euros | Livros, cópias e papelaria básica |
💡 Dica: procure por universidades que oferecem dormitórios no campus ou parcerias com alojamentos locais. Isso facilita muito na adaptação e ajuda a economizar nos primeiros meses.
Taxas extras e despesas obrigatórias para estudantes internacionais
Além das mensalidades e dos gastos do dia a dia, estudar na Europa envolve algumas taxas extras e despesas obrigatórias que muitas vezes passam despercebidas no planejamento inicial. Esses custos variam de país para país e também dependem da universidade escolhida. Mesmo que sejam valores pontuais ou anuais, eles precisam entrar no orçamento para evitar surpresas ao longo do curso.
Uma das taxas mais comuns é a taxa de matrícula ou de inscrição, que pode ser cobrada uma vez por ano ou a cada semestre. Em muitas universidades públicas da Europa, como na Alemanha ou na Áustria, não há mensalidades, mas o aluno deve pagar uma taxa administrativa semestral. Esse valor geralmente varia entre 100 e 400 euros e cobre serviços como transporte público, acesso a bibliotecas, centros esportivos e suporte estudantil.
Em alguns países, estudantes internacionais precisam apresentar seguro de saúde obrigatório. Na França, por exemplo, ao se matricular em uma universidade pública, o aluno precisa se inscrever no sistema de saúde estudantil, o que pode representar um custo anual de cerca de 200 a 400 euros, dependendo da cobertura. Já em países como a Irlanda ou a Suécia, é exigido um seguro privado com cobertura mínima, que deve ser contratado antes da chegada.
Outra despesa comum é o visto de estudante. Cada país tem suas próprias regras, mas de modo geral, o custo da taxa consular fica entre 50 e 150 euros. Além disso, em alguns casos, o estudante precisa comprovar renda mínima para se manter no país, o que pode exigir a abertura de uma conta bancária específica e até o bloqueio de um valor mensal em conta, como acontece na Alemanha.
Veja um resumo das taxas extras mais comuns:
Despesa | Faixa de valor | Quando é exigida |
---|---|---|
Taxa de matrícula | 100 a 400 euros por semestre | Universidades públicas |
Seguro saúde | 200 a 600 euros por ano | Obrigatório em vários países |
Visto de estudante | 50 a 150 euros | Antes da entrada no país |
Prova de idioma | 100 a 250 euros | Cursos exigem TOEFL, IELTS ou equivalente |
Material e laboratórios | 50 a 300 euros | Cursos técnicos ou de ciências aplicadas |
💡 Dica: verifique diretamente com a universidade todos os custos fixos e variáveis antes da matrícula. Muitos sites institucionais têm páginas específicas para estudantes internacionais com esses valores bem detalhados.
Como economizar estudando na Europa sem abrir mão da qualidade
Estudar na Europa pode ser mais acessível do que muita gente imagina, especialmente quando o estudante se organiza com antecedência e adota estratégias inteligentes para reduzir os custos. O segredo está em saber equilibrar o orçamento, escolher bem o destino e aproveitar todos os benefícios disponíveis para estudantes internacionais. Dá para economizar sem abrir mão da qualidade do ensino ou da experiência cultural.
O primeiro passo é escolher universidades públicas ou com convênios para brasileiros. Países como Portugal, França e Alemanha oferecem instituições de ensino superior com excelente reputação acadêmica e taxas reduzidas para estudantes estrangeiros. Muitas delas contam com cursos em inglês, principalmente em nível de mestrado, o que amplia ainda mais as possibilidades.
A moradia estudantil é outra excelente forma de economizar. Universidades europeias costumam oferecer alojamentos próprios ou parcerias com residências para estudantes, que são bem mais baratas do que aluguéis privados. Além disso, morar no campus ou perto da instituição reduz o gasto com transporte e facilita a adaptação nos primeiros meses.
Na alimentação, a dica é simples: cozinhar em casa sempre que possível. Ir ao mercado e preparar suas refeições pode reduzir em até 60% o custo mensal com comida. Universidades também oferecem cantinas com refeições subsidiadas, com preços entre 2 e 5 euros. É uma alternativa acessível e prática para o dia a dia.
Também é importante aproveitar os descontos oferecidos a estudantes. Com o cartão de matrícula da universidade, é possível ter acesso a tarifas reduzidas no transporte público, cinemas, teatros, museus, academias e até lojas. Em alguns países, como a Alemanha e a Suécia, a taxa semestral da universidade já inclui o passe de transporte público gratuito ou com custo simbólico.
Veja algumas dicas práticas para economizar:
Dica | Economia estimada | Observações |
---|---|---|
Usar moradia estudantil | Até 40% no aluguel | Mais segura e próxima da universidade |
Cozinhar em casa | Até 60% em alimentação | Use mercados e feiras locais |
Transporte público com desconto | Redução de até 70% | Estudantes pagam menos em quase todos os países |
Bolsa de alimentação e moradia | Cobertura parcial ou total | Disponível em várias universidades públicas |
Dividir apartamento com colegas | Economia no aluguel e contas | Muito comum entre estudantes internacionais |
💡 Dica extra: quanto mais cedo você se organizar, mais chances terá de conseguir bolsas, vagas em dormitórios e passagens aéreas promocionais. Planejamento é o maior aliado da economia.
Bolsas de estudo e financiamentos disponíveis para brasileiros
Estudar na Europa com apoio financeiro é uma realidade possível para muitos brasileiros. Diversos países europeus oferecem bolsas de estudo parciais ou integrais para estudantes internacionais, e há também programas de financiamento público ou privado que ajudam a viabilizar o sonho de fazer uma graduação ou pós fora do Brasil. Conhecer essas opções é essencial para quem quer reduzir custos e ampliar suas chances de estudar em uma universidade europeia.
Uma das opções mais conhecidas é o programa Erasmus+, da União Europeia. Ele oferece bolsas para cursos de mestrado conjuntos em várias universidades europeias, permitindo que o estudante estude em dois ou mais países durante o mesmo programa. As bolsas são integrais e cobrem mensalidades, seguro saúde, ajuda de custo e até as passagens aéreas.
O governo da França também disponibiliza bolsas por meio do programa EIFFEL Excellence, voltado para alunos de alto desempenho que querem fazer mestrado ou doutorado no país. Já na Alemanha, o programa DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) oferece bolsas para brasileiros em diversas áreas, com foco em cursos ministrados em inglês.
Para quem pretende estudar no Reino Unido, o Chevening é uma das opções mais prestigiadas. A bolsa cobre todos os custos de um curso de mestrado, incluindo mensalidade, visto, moradia e transporte. Na Irlanda, o governo oferece o Government of Ireland International Education Scholarship, que também contempla estudantes brasileiros com bolsas integrais.
Veja algumas das principais bolsas para brasileiros:
Programa | País | Nível de estudo | Cobertura |
---|---|---|---|
Erasmus+ | União Europeia | Mestrado | Integral |
DAAD | Alemanha | Graduação, mestrado, doutorado | Parcial ou integral |
Chevening | Reino Unido | Mestrado | Integral |
Eiffel Excellence | França | Mestrado e doutorado | Mensalidade + ajuda de custo |
Government of Ireland Scholarship | Irlanda | Graduação e pós | Integral |
Fundação Carolina | Espanha | Pós-graduação | Bolsa parcial |
Educations.com Scholarship | Multipaíses | Graduação e pós | Ajuda de custo de até 5.000 euros |
💡 Dica: muitos desses programas exigem proficiência em inglês ou no idioma local, além de uma carta de motivação forte. Prepare-se com antecedência e acompanhe os prazos de inscrição, que costumam acontecer entre setembro e março.
Estudar na Europa é possível com planejamento e informação
Dar início a uma formação acadêmica na Europa pode parecer um desafio à primeira vista, principalmente quando se pensa nos custos envolvidos. Mas a verdade é que, com organização, pesquisa e as escolhas certas, estudar em uma universidade europeia se torna um projeto totalmente viável para muitos brasileiros. O segredo está em conhecer todas as possibilidades e montar um plano realista com base na sua realidade financeira.
Como vimos ao longo do artigo, existem países com mensalidades acessíveis, universidades públicas que cobram apenas taxas simbólicas e até opções totalmente gratuitas, mesmo para estudantes estrangeiros. Além disso, o custo de vida em várias cidades da Europa pode ser ajustado ao seu orçamento, principalmente quando se opta por moradias estudantis, alimentação caseira e transporte com tarifa reduzida para estudantes.
Mais do que isso, há uma grande oferta de bolsas de estudo e programas de apoio financeiro que ajudam a cobrir parte ou até a totalidade dos gastos com mensalidades, passagens, seguro saúde e despesas básicas. Muitas dessas bolsas são voltadas especificamente para estudantes brasileiros e valorizam o desempenho acadêmico, a motivação pessoal e o potencial de impacto social do candidato.
O processo para estudar fora exige um certo nível de preparo, mas não é impossível. Com o avanço da digitalização, muitas universidades oferecem inscrições online, entrevistas por videoconferência e suporte específico para alunos internacionais. É possível resolver boa parte da burocracia ainda do Brasil, o que facilita bastante o início dessa jornada.
Outra grande vantagem de estudar na Europa é a oportunidade de viver uma experiência multicultural, fazer networking com estudantes de diversos países, aprender novos idiomas e se desenvolver em um ambiente global. Esse tipo de vivência enriquece o currículo, amplia horizontes e pode abrir portas para uma carreira internacional no futuro.
Por isso, se você está considerando dar esse passo, comece desde já. Faça uma lista dos países que cabem no seu orçamento, pesquise as universidades que oferecem o curso que você deseja, fique de olho nos editais de bolsas e organize os documentos com antecedência. Com foco e informação, estudar na Europa deixa de ser um sonho distante e se transforma em um objetivo totalmente alcançável.
Dúvidas comuns sobre quanto custa estudar na Europa
1. É caro estudar em universidades europeias?
Não necessariamente. Muitos países oferecem ensino superior público com mensalidades muito baixas ou até gratuitas para estudantes internacionais. Além disso, há diversas bolsas de estudo disponíveis que ajudam a reduzir os custos.
2. Quanto custa estudar na Alemanha?
Na maioria das universidades públicas da Alemanha, o ensino é gratuito. O aluno paga apenas uma taxa semestral de aproximadamente 200 a 350 euros, que inclui acesso ao transporte público e infraestrutura da universidade.
3. Estudantes brasileiros pagam mais caro na Europa?
Depende do país. Em Portugal, por exemplo, brasileiros pagam valores reduzidos graças a acordos com o Brasil. Já em países como Reino Unido ou Suíça, as taxas para estrangeiros costumam ser mais altas.
4. O custo de vida é muito alto na Europa?
Varia conforme o país e a cidade. Em cidades menores de países como Portugal, Polônia e Romênia, é possível viver com menos de 700 euros por mês. Já em capitais como Paris, Dublin ou Londres, os custos sobem para 1.200 euros ou mais.
5. Preciso comprovar renda para estudar na Europa?
Sim, em muitos países é necessário comprovar que você tem recursos para se manter durante o curso. A exigência varia de acordo com o país e o tipo de visto, mas gira em torno de 6.000 a 10.000 euros por ano.
6. Posso trabalhar enquanto estudo na Europa?
Na maioria dos países europeus, estudantes internacionais podem trabalhar entre 15 e 20 horas por semana durante o período letivo e em tempo integral nas férias. Isso ajuda bastante a complementar a renda mensal.
7. Há bolsas de estudo específicas para brasileiros?
Sim. Programas como Erasmus+, DAAD, Chevening e Eiffel oferecem bolsas para brasileiros em diversos níveis acadêmicos. Algumas cobrem todos os custos, incluindo passagem, moradia e alimentação.
8. Quais os países mais baratos para estudar na Europa?
Portugal, Polônia, Romênia, Hungria e República Tcheca estão entre os destinos mais acessíveis. Eles combinam mensalidades baixas com custo de vida reduzido, sendo ideais para quem quer economizar sem abrir mão da qualidade.