Trabalhar na Irlanda legalmente em 2025 é uma opção cada vez mais buscada por brasileiros, especialmente os que já entram no país com visto de estudo. O país permite que estudantes trabalhem até 20 horas semanais durante o período letivo e até 40 horas em férias, o que se tornou um atrativo para quem deseja estudar e sustentar parte da estadia.
Para trabalhar além desse regime, é necessário obter um visto de trabalho, geralmente do tipo General Employment Permit ou Critical Skills Permit, dependendo da profissão. O governo irlandês mantém uma lista oficial de áreas com escassez de profissionais, incluindo TI, engenharia, saúde, hotelaria e educação infantil.
Brasileiros interessados em trabalhar na Irlanda com contrato fixo precisam de uma oferta formal de emprego por uma empresa local e, em muitos casos, o empregador precisa comprovar que não encontrou um cidadão da União Europeia para a vaga. Após a concessão do visto, o trabalhador pode viver no país com plenos direitos trabalhistas.
Estudantes brasileiros que concluem cursos superiores na Irlanda também podem aplicar para o visto de permanência pós-estudo, que permite trabalhar em tempo integral por até dois anos, dependendo do nível do curso. Isso facilita a transição do status de estudante para trabalhador regular.
O processo de visto exige documentação como contrato de trabalho, comprovantes acadêmicos, passaporte válido e comprovante de seguro saúde. Após a aprovação, é necessário registrar-se junto ao Immigration Service Delivery (ISD) da Irlanda para obter o IRP (Irish Residence Permit).
O salário mínimo em 2025 gira em torno de €1.900 mensais, com variações conforme o setor e experiência. Os brasileiros encontram boas oportunidades em Dublin, Cork, Limerick e Galway, além de uma comunidade local que facilita a integração cultural e profissional.
Trabalhar na Irlanda de forma legal não apenas garante estabilidade, como também abre portas para residência permanente e até naturalização após alguns anos de permanência contínua no país.